O mês de abril foi marcado por uma correção parcial do movimento brusco observado em março, tanto no mercado local como nas ações globais.
Como já dito anteriormente, boa parte desses hedges foram liquidados e os recursos foram destinados a aumentar a posição em ações a um patamar de preço muito menor.
Neste mês de maio, implantamos um novo modelo, focado na alocação de parte dos recursos do fundo em ações globais. Estas ações são selecionadas utilizando nossos modelos de factor investing, aplicados ao universo de ações globais listadas no mercado local (BDR). Essas ações, apesar de serem listadas localmente, apresentam em sua composição de retorno, uma exposição direcional ao dólar, ou seja, também funcionam como um mecanismo de proteção contra a desvalorização cambial. Isso nos permite reduzir a posição em caixa e ter mais exposição em ativos de risco.
Desde o início da utilização do factor investing para a gestão dos recursos de nosso cotista, ainda no Avantgarde FIM, a estratégia apresenta um retorno de 37.34% enquanto a bolsa (IBX) teve um retorno de -8.01%.
Considerando apenas o FIA, que incorporou o FIM em agosto/2019, o fundo apresentou retorno de 3.48% e a bolsa de -18.99%.
Performance
Assim como na última carta, vamos apresentar o painel comparativo entre os 5 fatores, o IBX e nosso fundo, que apesar de estar operacional há 9 meses, já era executado em outro fundo gerido pela casa desde novembro de 2018.
Exceção feita ao último mês, onde tivemos provisionamento de performance, em todas as janelas observadas, o fundo apresentou melhor performance em comparação aos fatores de risco e, principalmente, ao IBX.
Esperamos continuar gerando resultados para nossos cotistas, tanto nos movimentos de alta, superando o índice de mercado, como nos de baixa, salvando recursos que são extremamente relevantes em um portfólio de longo prazo.